PROJETO LEGIP: OS ESTUDOS DE GÊNERO NO IFMA CAMPUS PEDREIRAS
O Laboratório de Estudos de Gênero IFMA
campus Pedreiras [LEGIP] é um projeto de extensão, associado ao Ensino e
Pesquisa, de iniciativa do Núcleo de estudos afro-brasileiros e indígenas
[NEABI] do campus Pedreiras e tem dentre seus objetivos o desenvolvimento de
pesquisas e atividades na área de Estudos de Gênero, além de ser um espaço de
interlocução acadêmica entre alunos do campus Pedreiras, com pesquisadores da
área, outras instituições e interessados na realização de pesquisas sobre
gênero. Propõem-se ainda, construir parcerias com outros órgãos regionais e
nacionais com o intuito de desenvolver projetos de ensino, pesquisas e extensão
relacionados aos estudos de família, relações e violências de gênero,
sexualidade, corpo, patriarcalismo, homofobia, machismo, heteronormatividade,
além da moderna teoria Queer. O laboratório opera diretamente em redes sociais,
promovendo campanhas nas temáticas e divulgando resultados de pesquisas.
Academicamente ele atua em congressos, seminários, encontros, reuniões
científicas, além de incentivar a popularização e publicação dos trabalhos
realizados.
Introdução
Historicamente a família brasileira se
construiu seguindo o exemplo patriarcal dos portugueses, esse modelo subjugava
todos os membros à vontade do chefe da família, que não se constituía apenas de
esposa e filhos, mas de todos aqueles que dependiam ou permitiam-se dominar
pelo chefe da linhagem. Os papeis sociais foram separados de forma desigual
colocando para o homem o caráter de provedor e dominador, enquanto relegava à
mulher a submissão e incapacidade de gerir-se sozinha. Essa desigualdade
imposta se desdobrou em diversas violências de gênero, não apenas atingindo a
Mulher, mas todos aqueles que divergiam do padrão patriarcal, tais relações
devem ser compreendidas não apenas no binômio de masculino/feminino;
Homem/mulher, mas sim em uma perspectiva de relações de poder nas quais um
grupo subjuga outro de acordo com sua necessidade. Nesse sentindo a sociedade
acaba formando um discurso normatizador que segrega todo aquele que vai de
encontra a norma estabelecida.
No que se refere a educação básica o
fortalecimento desse discurso opressor, pautado em ideias patriarcais acaba
excluindo uma gama de jovens que são obrigados a se esconder ou ainda
rejeitarem sua própria identidade, tais ações contribuem para depressões,
suicídios e mesmo bullying, pois na ânsia de se rejeitar ele pratica atos
contra aqueles que lembram o que ele não pode ser. Logo o debate sobre esses
temas não podem ser contidos, ao contrário ele precisa ser ampliado e
propagado, desse modo as ações do LEGIP, pautadas no aprofundamento dos
referenciais teóricos, é o primeiro passo – no Instituto Federal do Maranhão/
campus Pedreiras- para a compreensão desses fenômenos, o combate aos
preconceitos e valorização da diversidade.
Outro ponto extremamente necessário a qual o
laboratório busca atuar é no combate a violência contra a mulher, pois a cidade
de Pedreiras – Ma, a qual o Instituto Federal está instalado, possui um dos
mais altos índices registrados no Estado. Em dados do DataSus [2013] a média de
homicídios de mulheres na cidade era superior à média nacional como demostra a
imagem a baixo:
Fonte: http://www.deepask.com/goes?page=pedreiras/MA-Assassinatos-de-mulheres:-Veja-o-numero-e-a-taxa-de-homicidios-da-populacao-feminina-do-seu-municipio
As análises destes e outros dados, aliado aos
estudos históricos, sociológicos e filosóficos sobre violência e violência de
gênero nos ajuda a compreender as raízes dos problemas e assim tentar
saná-los. Deste modo, a criação e atuação
do LEGIP se justifica enquanto parte fundamental das discussões de gênero na
localidade em que se encontra; pela importância em se compreender a formação de
uma sociedade extremamente hierarquizada, machista, patriarcalista, misógina e
homofóbica e principalmente como as permanências desses padrões, que são
transmitidos de geração para geração, influenciaram os costumes tradicionais e
preconceitos de nossa contemporaneidade.
Gênero,
identidade e poder
Segundo Joan Scott: “gênero é um elemento
constitutivo das relações sociais baseadas nas diferenças percebidas entre os
sexos” [1990, p.86]. Portanto, a ideia de gênero encontra-se imbricada nas
construções sociais que permitem criar as identidades sexuais, os papeis
sexuais e as próprias relações entre os sexos. Scott ainda, conclui: “gênero é
uma forma primária de dar significado às relações de poder” [1990, p.86]. Em
outras palavras não há como compreender as relações de dominação patriarcal sem
compreender que as relações entre homens e mulheres e a forma de construir-se
enquanto tais são frutos de relações sociais pautadas em relações de poder.
Compreender isso é o primeiro passo para apresentar a diversidade de gênero a
qual estamos cercados e entender o porquê dos preconceitos e “fobias” para com
aqueles que não se encaixam no padrão ditado como o correto pela sociedade.
Ao se entender as relações de gêneros, bem
como o padrão das identidades de gênero, como frutos de uma construção social
baseada na diferenciação biológica dos sexos e subordinada às relações de poder
podemos compreender as normas de conduta, funções e papeis sociais atribuídas e
esperadas para homens e mulheres em cada sociedade. Logo as “verdades
absolutas” postas ao homem como qualidades viris, coragem, força, vigor sexual;
macho, provedor, marido, amante são produzidos histórico culturalmente e não
dadas pela natureza. De acordo com Carla da Silva:
“Isso não significa a exclusão do masculino,
mas o pensar em homens e mulheres a partir do caráter relacional de poder,
considerando que não existe apenas uma mulher ou um homem, mas sim, diferentes
construções simbólicas de papeis que são flexíveis e mutáveis ao longo do
tempo”. [SILVA: 2012]
Tais papéis estão além dessas masculinidades
hegemônicas ou mesmo dos discursos heteronormativos. Os conceitos de “Ser
Homem” e “ser Mulher” precisam ser discutidos de modo que os jovens atualmente
não se sintam oprimidos a seguir padrões que não podem alcançar e entendam que
a hierarquia e os papéis sociais a quais estão submetidos não podem ser
encarados como estado de natureza fixa, apesar de seguirem códigos
pré-determinados, pois como Afirma Terry Eagleton:
“Regras, como culturas, não são nem puramente
aleatórias nem rigidamente determinadas – o que quer dizer que ambas envolvem a
ideia de liberdade. Alguém que estivesse inteiramente eximido de convenções
culturais não seria mais livre que fosse escravo delas”. [EAGLETON, 2005,
p.13].
Os sujeitos históricos, portanto, não são
meros fantoches de seus meios sociais, tão pouco a realidade em que estão
inseridos é facilmente modificada a partir de vontades individuais. É no
coletivo que essas categorias, “ser” e “ambiente”, “cultura” e “natureza” vão
se automoldando e introduzindo no mundo um grau de autorreflexividade constante
e mutável. Atualmente “[...] O natural, uma palavra que hoje em dia precisa ser
compulsivamente colocada entre aspas, é simplesmente o cultural congelado,
preso, consagrado, des-historicizado, convertido em senso comum espontâneo ou
verdade dada por certa. [...]” [EAGLETON, 2005, p.135], logo é preciso pensar a
“condição humana” ao invés da “natureza humana”. Essas noções de identidades
fixas tornam-se perigosas e reduzem os processos históricos uma vez que impedem
a visualizações de relações afetivas dentro de um sistema econômico e esquecem
que esse sistema também é político e cultural.
Sobre essa cristalização da questão da
identidade, as ciências humanas vêm promovendo um intenso debate. De um lado
temos as “velhas identidades”, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social
e definiram os papéis de pertencimento ligado às culturas étnicas, raciais,
linguísticas, religiosas e principalmente aos nacionalismos culturais, nessa
visão o indivíduo é visto como um sujeito unificado e fechado em si. Na outra
ponta da discussão temos uma identidade fragmentada, composto não de uma única,
mas de várias identidades, algumas vezes contraditórias e até não resolvida.
Nessa perspectiva a moderna teoria queer traz uma quebra com o binarismo de
gênero, reafirmando seu rompimento com a heteronormatividade, além de discutir
com o próprio padrão homossexual que foi construído, que tende a excluir
travestis, drag-queens, transexuais, pansexuais, entre outros. Em outras
palavras, a Teoria Queer vem para problematizar o chamado “normal”, levantando
questões para se discutir sobre as identidades não binárias, o que foge da
relação de sexo biológico com gênero. É na década de 1990 que as noções Queer
são consolidadas, tendo na filosofa Judith Butler sua mais notória expoente.
Segundo a autora, a sociedade criou uma “ordem compulsória” que exige a
coerência entre o sexo biológico, a identidade de gênero e o prazer sexual,
expressamente heterossexual. Para contrapor essa lógica é necessário subverter
a ordem, desmontando a obrigatoriedade entre sexo, gênero e desejo sexual, a autora
afirma que:
“O
gênero não deve ser meramente concebido como a inscrição cultural de
significado num sexo previamente dado […] tem de designar também o aparato
mesmo de produção mediante o qual os próprios sexos são estabelecidos.” [Butler
2010, p. 25].
Em síntese, a teoria QUEER admite a
pluralidade de identidades, de modo que defende a ideia que existem mais que
apenas dois gêneros, que o sexo biológico não determina o gênero e que o corpo,
assim como o gênero, é construído culturalmente. Além disso, ela problematiza
as configurações de como os sujeitos se percebem e veem, biológica e
subjetivamente, além das formas de rompimento com as normas de sexualidade e
gênero, historicamente construídas.
Assim o Laboratório de Estudos de Gênero IFMA
campus Pedreiras [LEGIP], optou por se orientar seguindo tais referenciais
teóricos, pois acredita que estes garantem a pluralidade da diversidade,
repensam identidades fixas e problematizam de maneira ética as próprias noções
de viver e existir em sociedade. Além disso, seus membros confiam que a
compreensão dessas visões são essenciais para se repensar a forma como vemos o
mundo e, principalmente, tentar, a partir daí, a mudá-lo, pois infelizmente a
realidade nos mostra que quanto mais pessoas rompem com as normas de gênero
estabelecidas, mais estão suscetíveis a se tornar vítimas de violências.
O
LEGIP
Imbuído do objetivo de produzir debates e
pesquisas na área das relações de gênero, sexualidade, corpo, patriarcalismo,
homofobia, machismo, heteronormatividade, teoria Queer, famílias e violências
de gênero surgiu o Laboratório de Estudos em Gênero do IFMA campus Pedreiras e
reúne, atualmente 5 docentes e 25 discentes do Instituto Federal do Maranhão no
campus Pedreiras.
Criado em maio de 2018 pela professora Mestra
Nila Michele Bastos Santos, o Laboratório contou inicialmente com apenas quatro
discentes: Felipe Alves, Luana Martins Pereira - ambos do curso Técnico em
Eletromecânica na Forma Integrada ao Ensino Médio -, Vitoria Regina Guimarães
dos Santos e Manuel Oliveira Da Costa Neto – estes do curso Técnico em Petróleo
e Gás na Forma Integrada ao Ensino Médio. Em agosto do mesmo ano o projeto foi
aprovado no EDITAL FAPEMA Nº 004/2018 – GERAÇÃO CIÊNCIA e contemplado com
financiamento para bolsas de Professor Jovem Cientista e Estudantes de
Iniciação Científica Júnior, além de fomento para extensão.
Assim, os estudantes buscaram além da
pesquisa e produção acadêmica, confeccionar materiais didáticos lúdicos para
que as temáticas pesquisadas pudessem ser trabalhadas na educação básica. Sendo
essas:
1. Gênero, Raça, Classe e Poder cujo objetivo
foi articular as perspectivas de gênero, raça e classe social no estudo dos
preconceitos historicamente construídos na sociedade brasileira, o material
confeccionado foi fanzines sobre os preconceitos raciais, de gênero e sociais.
2. Patriarcalismo, Heteronormatividades e
diversidades sexuais que buscou analisar a construção histórica do
Patriarcalismo e da heteronormatividade na sociedade brasileira, centrando-se
principalmente no entendimento desses conceitos. O material confeccionado foi
cartilhas explicativas sobre diversidades sexuais e gênero.
3. Violências de Gêneros, analisa a
diversidade e a propagação das Violências de Gêneros, evidenciando os casos da
cidade de Pedreiras Maranhão; o material confeccionado foi um “mapa da
violência” da região, apresentando dados mais atuais para ser distribuído nas
escolas públicas da região do médio Mearim.
4. Corpo, Feminismo, Queer e outras teorias:
este estudo foca-se nas chamadas “ondas do feminismo” e a sua relação com o
estudo dos corpos, mostrando a diversidade de pensamentos e estudos de diversas
teóricas feministas, desde Simone de Beauvoir à Judith Butler. O material
confeccionado foram uma série de Cards contendo além de desenhos autorais da
bolsista citações dos textos lidos.
Os trabalhos foram apresentados em seminários
e simpósios estaduais e nacionais, os estudantes também promoveram palestras no
instituto Federal e campanhas educativas nas redes sociais, foi criada a conta @legip.ifma na rede social
Instagram, tornando-se um dos principais meios de divulgação virtual do
laboratório. Todo esse conjunto de ações permitiu a ampliação do laboratório
que em seu segundo ano triplicou o número de participantes docentes. Somando-se
às pesquisas em andamento (financiadas pela Fapema) novas pesquisas foram
iniciadas, sendo quatro financiada pela CNPq em parceria à PRPGI do IFMA e duas
em voluntariado. No mesmo ano o LEGIP comprometeu-se publicamente com aos
objetivos globais nº 05 e 5.1 da Agenda 2030 que profere: “Alcançar a igualdade
de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas” e “acabar com todas as
formas de discriminação contra todas as mulheres e meninas em toda parte”
Em seu terceiro ano de existência [2020] o
laboratório se expandiu e mesmo sem os financiamentos anteriores, consta com 12
pesquisas em andamento, 1 grupo de estudos com reuniões mensais, uma página
ativa na rede social Instagram, um projeto de palestras para educação básica,
além de atualmente organizar seus primeiros intentos nas artes plásticas, com
intervenções nos espaços escolares e urbanos, através de confecções de painéis
e pinturas de murais nas temáticas trabalhadas pelo laboratório.
Metodologias
aplicadas
Por se tratar de um Laboratório de
estudos e representar um espaço de
debates e contestações não há como estipular uma única linha de conhecimento ou
metodologia, o mais apropriado seria falar em epistemologias e metodologias, no
plural, uma vez que não há uma só forma de produção do conhecimento, mas sim
várias, a partir de diferentes teorias. O que priorizamos, no entanto, é que
toda produção realizada no laboratório seja para a busca da equidade e
alteridade entre os indivíduos sociais, de modo que teorias que contradigam
esses ideais são analisadas com fim de contextualizações históricas ou a serem
questionadas e refutadas, mas jamais seguidas.
As pesquisas até agora desenvolvidas, também
possui características diversas, há estudos históricos que trabalham
diretamente com documentações do século XVIII e XIX, de modo que os métodos da
pesquisa histórica são seus métier, até trabalhos antropológicos que exigem a
pesquisa de campo com entrevistas e questionários semiestruturados. As abordagens
das pesquisas podem possuir tanto caráter quantitativo, quanto qualitativo,
embora este último tenha sido priorizado, até agora. A pesquisa bibliográfica,
no entanto, é uma exigência para todos. É importante ressaltar que a exceção
dos cinco docentes que atualmente compõem o laboratório, todos os demais
pesquisadores são jovens estudantes de Cursos Técnicos associados ao Ensino
Médio e que não recebem créditos extras por sua participação no LEGIP, todas as
pesquisas em andamento possuem orientadores pós-graduados.
De maneira didática e sequencial os membros
participam de reuniões mensais na sala do NEABI, nas quais são levantados e
debatidos referenciais teóricos sobre as temáticas, sendo expostas por
discentes, docentes ou convidados. Os membros bolsistas, ou que possuem
pesquisas voluntárias, participam de reuniões privadas com seus respectivos
orientadores. Mensalmente, as quintas-feiras, promove-se o projeto “quintas de
categorias”, que consistem em rodas de debates curtos sobre as temáticas do laboratório
no intervalo de aulas do campus. A administração da rede sociai do Legip é
realizada em sistema de rodízio entre os membros e as campanhas virtuais seguem
um cronograma mensal para abordar temas como o preconceito étnico-racial, de
gênero, homofobia, Violências contra a Mulher e outras violências de gêneros.
As intervenções artísticas seguem um planejamento mais volátil, uma vez que
dependem de patrocínio para a aquisição de materiais e permissões
institucionais ou públicas para a utilização dos espaços e muros.
Os resultados parciais, obtidos ao final de
cada semestre, são compilados para apresentações em modalidade de painel e
comunicações orais nos eventos realizados pelo NEABI do campus Pedreiras, além
disso os estudantes membros do LEGIP se comprometem a apresentar suas produções
em Simpósios e Congressos, afins com a temática, em outros campi ou
instituições.
Considerações
finais
Aos poucos o LEGIP vem se consolidando como
uma importante voz na comunidade escolar, na cidade em que se localiza e em
suas adjacências. Espera-se com isso contribuir para a desconstrução de padrões
estereotipados e preconceituosos sobre gênero e sexualidade culturalmente
construídos e que ainda são reproduzidos nas escolas brasileiras. Para tanto
busca-se divulgar os resultados de nossos estudos e pesquisas tanto em artigos
apresentados em eventos acadêmicos, quanto em textos simples e didáticos
voltados para educação básica, de modo que cada vez mais adolescentes sintam-se
capazes de construir sua identidade de forma livre e desoprimida, aceitando
suas especificidades.
Acredita-se que o LEGIP possa demonstrar que
é nas relações de poder que as desigualdades são criadas, sendo frutos de uma
construção social e não natural. Desse modo confia-se que ao exaltar as multiplicidades
e diversidade, sejamos capazes de aceitar as diferenças e combater os
preconceitos.
Referências
Ma. Nila Michele Bastos Santos é
Historiadora, Psicopedagoga, Especialista em Formação de Professores. Mestra em
História Social pela Universidade Federal do Maranhão. Professora EBTT de
História do Instituto Federal do Maranhão IFMA - Campus Pedreiras. Coordenadora
do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas do IFMA campus Pedreiras e
Coordenadora do LEGIP. Contato: nila.santos@ifma.edu.br
BUTLER, Judith. Problemas de Gênero:
Feminismo e subversão da identidade. Tradução Renato Aguiar. 3. ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2010
DEEPASK. Assassinatos de mulheres: Veja
número e taxa de homicídios por cidade do Brasil - PEDREIRAS, MA. Disponível
em:
EAGLETON, Terry. A ideia de cultura. Trad.
Sandra Castello Branco. São Paulo: UNESP, 2005.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de
análise histórica. Educação e Realidade: Porto Alegre, 1990.
SILVA, Carla da. A Desigualdade imposta pelos
papeis de Homem e Mulher: Uma Possibilidade de Construção da Igualdade de
Gênero. Direito em Foco. 2012.
Disponível em:
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