BREVES REFLEXÕES ACERCA DA
CULTURA ESCOLAR, GÊNERO E HISTÓRIA DAS MULHERES
Este breve ensaio foi resultado de uma
atividade avaliativa realizada durante a disciplina de Oficina de História III,
referente ao quarto ano do curso de Licenciatura em História da Universidade
Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A pesquisa foi executada no ano de 2017, em
dois colégios, um localizado na cidade de Piraí do Sul e o outro na cidade de
Ponta Grossa e teve como objetivo uma breve sondagem e a posterior análise de
como os profissionais do ensino de história e áreas afins (artes, geografia e
pedagogia) se posicionam e quais os seus conhecimentos acerca da História das
Mulheres e dos Estudos de Gênero em geral. Além desta abordagem realizada com
os professores do ensino básico, aqui também discutimos alguns pontos da
Cultura Escolar como, por exemplo, o currículo oculto presente no ambiente da
escola porque a discussão sobre gênero também adentra esse espaço de maneira “não-oficial”,
atuando na manutenção dos supostos e normativos papéis de gênero.
A cultura escolar pode ser entendida como a
cultura que é veiculada pela escola, a cultura que é produzida pela escola e
também a cultura organizacional da escola. (BARROSO, 2013 p. 182). Nessa
cultura escolar, estão colocados todos esses aspectos que envolvem o ambiente
educacional, de maneira explícita, formativa e oficial, e também coisas que
“não são faladas”, ou seja, o que podemos encaixar no “currículo oculto” da
escola. Entendemos o currículo oculto da seguinte forma:
“O currículo oculto é constituído por todos
aqueles aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte do currículo oficial,
explícito, contribuem, de forma implícita, para aprendizagens sociais relevantes.
[...] O que se aprende no currículo oculto são fundamentalmente atitudes,
comportamentos, valores e orientações que permitem que crianças e jovens se
ajustem de forma mais conveniente às estruturas e às pautas de funcionamento,
consideradas injustas e antidemocráticas, e, portanto, indesejáveis, da
sociedade capitalista. O currículo oculto ensina em geral o conformismo, a
obediência, o individualismo. [...]” (SILVA, 2007, p. 78-79 apud ANDRADE, 2013,
p. 49).
Dentro do currículo oculto da escola, estão presentes
elementos que são relacionados também à sexualidade, raça e as relações de
gênero:
“Mas recentemente, nas análises que
consideram também as dimensões do gênero, da sexualidade ou da raça,
aprende-se, no currículo oculto, como ser homem ou mulher, como ser
heterossexual ou homossexual, bem como a identificação com uma determinada raça
ou etnia.” (SILVA, 2007, p. 78-79 apud ANDRADE, 2013, p. 49).
Ou seja, mesmo que não se fale sobre as
relações de gênero, a cultura escolar traz tais concepções que são intrínsecas
ao currículo oculto.
O conceito de gênero possui várias definições
e não é difícil encontrá-lo de forma equivocada para definir simplesmente a
questão do sexo biológico, por exemplo. Segundo Scott, há várias maneiras de se
definir gênero: “as feministas começaram a utilizar a palavra gênero mais
seriamente, num sentido mais literal, como uma maneira de se referir à
organização social da relação entre os sexos.” (SCOTT, 1995, p. 72); “gênero é,
[...], uma categoria social imposta sobre um corpo sexuado”. (SCOTT, 1995, p.
75).
As pesquisas realizadas na categoria de
gênero não incluem somente mulheres nos seus estudos, mas vários outros temas
que também se enquadram dentro deste tipo de análise. Na história de gênero,
temas como sexualidade, família, crianças, vem à tona. Além disso, quando
estudamos mulheres e modelos de feminilidade, sempre o fazemos em oposição ao
masculino, o que implica também no estudo dos homens e da masculinidade.
Se focarmos especificamente no campo da
História, a História das mulheres e os estudos de gênero tiveram um grande
desenvolvimento em período recente, nos últimos 30 anos. Assim como as mulheres
foram oprimidas durante boa parte da história, a história das mulheres também
foi reprimida na historiografia, porque este espaço foi constituído, em sua
maioria e com maior notabilidade, por autores homens.
Para as historiadoras e historiadores
feministas não há dúvida de que as mulheres participaram ativamente de grandes
e pequenas revoltas políticas, guerras, revoluções, e tiveram a sua
participação na história, mas na história dos heróis, - característica da
história positivista, - as historiadoras e historiadores não enxergavam as
mulheres que ocupavam papéis supostamente masculinos. Era como se a história
das mulheres fosse separada da história dos homens, e não coubesse nas esferas
política e econômica das sociedades, espaços quase exclusivamente masculinos.
Segundo Colling e Tedeschi (2015), na década
de 70 passam a surgir novos objetos de pesquisa, como a criança, a loucura, a
sexualidade, a vida privada; e com a mulher adentrando o espaço das universidades,
o debate se fez mais do que necessário. E mais, atualmente, os Estudos de
Gênero são um campo de estudos consolidado internacionalmente, no qual
dificilmente seus pesquisadores não tenham um certo grau de militância na sua
escrita. Escrever sobre relações de gênero é um ato político, é expor
desigualdades e confrontar com a ordem estabelecida, assim como as ações
exercidas pelo movimento feminista.
Quando debatemos acerca dos supostos papéis
de gênero, é comum pensarmos nas relações constituídas no antro doméstico. Mas
a construção dessas relações e do ideal tanto feminino, quanto masculino não
ocorrem somente na esfera doméstica e nas relações de parentesco:
“Seus usos e significados nascem de uma
disputa política e são os meios pelos quais as relações de poder - de dominação
e de subordinação - são construídas. O saber [a respeito das diferenças
sexuais] não se refere apenas a ideias, mas a instituições e estruturas,
práticas cotidianas e rituais específicos, já que todos constituem relações sociais.
O saber é um modo de ordenar o mundo e, como tal, não antecede a organização
social, mas é inseparável dela.” (SCOTT, 1994, p. 12-13).
Portanto, essa construção e usos do gênero
também ocorrem nas relações dentro do mercado de trabalho, na educação, na
política, ou seja, na organização social como um todo, e são legitimadas pelas
relações de poder. Michel Foucault (1979), com seu trabalho sobre as relações
de poder, colabora na compreensão da História das Mulheres:
“As práticas foucaultianas da pesquisa
histórica demonstram que a historicidade governa a relação entre os sexos ao
mostrar em que contexto nascem a figura da mãe triunfante e subjugada, ou a da
histérica. Michel Foucault auxilia-nos a
romper com o eterno feminino dos médicos e dos biólogos cujos discursos, nos
séculos XVIII e XIX, reforçavam a sujeição das mulheres ao seu corpo e ao seu
sexo. Ele nos ajuda a compreender como
determinadas verdades são instituídas em campo do saber e como isso dificulta
uma outra forma de olhar o passado; e revela que estamos sempre cercados, somos
perseguidos por verdades. O fato histórico escolhido depende do olhar do
próprio historiador e do tipo de história que gostaria de fazer. Incita-nos a
questionar quais práticas discursivas e não discursivas fizeram essa ou outra
questão emergir e constituindo-a como objeto para o pensamento.” (COLLING;
TEDESCHI, p. 298).
Em suma, o currículo oculto (que contém,
todas essas tensões construídas social e historicamente, e estão implicitamente
presentes na cultura escolar) auxilia na manutenção de supostos papéis de
gênero, da discriminação sexista e legitima como cada pessoa, homem ou mulher,
deve ser, viver e se comportar.
Coleta
e Análise de dados
Para o aprimoramento da pesquisa, foram
elaborados questionários e aplicados à três professores de história, um
professor de geografia, uma professora de artes e uma pedagoga. Desses seis
questionários, cinco foram feitos na cidade de Piraí do Sul, no Colégio
Estadual Prof.° Leandro Manoel da Costa, e um no Colégio Estadual Regente
Feijó, em Ponta Grossa. A pesquisa foi realizada no ano de 2017, como já
mencionado anteriormente. As perguntas foram as seguintes:
1- O que você entende por Estudos de Gênero?
2- Você acha importante discutir sobre as
desigualdades entre homens e mulheres, etc. dentro do espaço escolar?
3- Você já abriu/costuma abrir espaço para
esse tipo de discussão em sala de aula? (Se não, por quê?)
4- Se sim, quais os
assuntos/matérias/temáticas escolares que mais envolvem a discussão sobre
mulheres?
5- No livro didático que você utiliza nas
suas turmas, há espaço para a história das mulheres?
Como resultado, todos os professores
entrevistados souberam responder o que eles entendiam por estudos de gênero,
passando aproximadamente a mesma ideia. Uma das professoras entrevistadas disse
que estudos de gênero são: “Estudos sobre a diversidade de gênero, orientação
sexual e identidades de gênero, bem como as relações com o mundo do trabalho,
questões sociais, elementos culturais e relações interpessoais.”
Todos também responderam que consideram
importante ter esse tipo de discussão dentro do espaço escolar e procuram
leva-lo para a sala de aula.
Entre os assuntos que surgem envolvendo
mulheres e gênero apareceram como principais: a violência, política, voto feminino,
maternidade, sexualidade e na maioria dos casos, os professores responderam que
não possuem o apoio do livro didático para a realização das aulas sobre isso.
Então, além de ser um debate que já foi muito
reduzido na historiografia, os livros didáticos apresentam poucas discussões
acerca do tema, apesar da singela melhora nos últimos anos. “Quando são
incluídas nas discussões de fato, as mulheres ainda figuram nas bordas e
margens das produções didáticas, em quadros específicos e em situações
pontuais, sem evidentes impactos sobre os processos históricos” (MISTURA;
CAIMI, 2015, p. 243). Também é comum um olhar voltado para as personagens que
se distinguem por grandes feitos, o que acaba criando uma visão generalizada.
Além disso, muitas vezes não há uma articulação com os “conteúdos
tradicionais”. Para suprir essa ausência, se faz necessário o uso de
metodologias de ensino diversificadas.
Uma alternativa para isso seria o uso
didático de documentos. De acordo com Bittencourt (2004), documentos podem ser
usados como ponto de partida para uma discussão, como gerador de
situações-problemas, como forma de fixação do conteúdo trabalhado, como
ilustração do conteúdo, ou como fonte de informações.
Mas ao mesmo tempo, quando nos referimos à
dificuldade de se trabalhar com história das mulheres devido à ausência de
materiais no Ensino de História, nem sempre nos damos conta de que essas
lacunas também podem ser problematizadas. É justamente essa ausência das
mulheres na História que pode ser o ponto de partida para qualquer discussão.
É preciso voltar o olhar para as discussões
de gênero nas escolas, sejam elas discussões sobre assuntos atuais ou no campo
próprio da história, para que seja possível os estudantes compreender as
relações de poder e de desigualdade que se projetam na nossa sociedade.
Considerações
Finais e Provocações
Este trabalho teve como objetivo uma breve
reflexão acerca dos Estudos de Gênero na Educação Básica, seus desafios e
possibilidades. Buscar essas diferentes formas de abordagem não é uma tarefa
fácil, mas é uma tarefa necessária. A reflexão é essencial para o
desenvolvimento da prática. Além dos desafios próprios da abordagem de gênero,
também é importante pensarmos nas interseccionalidades presentes nesses
estudos, relações que são capazes de vincular gênero com outras temáticas que
são de igual importância, como raça e movimento negro, classes sociais e
movimentos trabalhistas, entre outros sistemas sobrepostos de opressão,
dominação e discriminação.
Abordar essas questões em sala, desde a
História das Mulheres e dos Estudos de gênero, até os outros temas que citamos
acima, é um trabalho que, mesmo que vagaroso, acaba por romper com o silêncio e
combater as desigualdades. Colocar essas temáticas em debate e como essenciais
na cultura escolar, também consequentemente trará resultados nas desigualdades
carregadas pelo currículo oculto.
Por último, mas não menos importante, o
desconhecimento sobre o que são Estudos de Gênero, ou até mesmo sobre o que são
identidade de gênero e orientação sexual, somado à incompreensão do que é
cultura escolar ou currículo oculto, leva a algumas instâncias da sociedade a
criarem mecanismos de barragem para esse tipo de discussão pública,
justificando que esse tema nada mais seria do que “ideologia de gênero”, que
seria um movimento para acabar com a organização familiar e que confronta com a
“ordem” estabelecida e “tradicional” da sociedade. Porém a difusão da “ideologia
de gênero” só acaba reforçando ainda mais o quão necessário é esse debate. E de
acordo com a nossas entrevistas, se até os profissionais da educação querem e
sentem a necessidade de debater sobre gênero na escola, quais são os reais
impedimentos para que isso aconteça?
Referências
Fernanda Loch é mestranda no Programa de
Pós-graduação em História da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
Também integrante do Laboratório de Estudos de gênero, diversidade, infância e
subjetividades da mesma universidade. (Lagedis).
ANDRADE, Luma Nogueira de. Hierarquia,
Disciplina E Panoptismo: Uma Cartografia Do Espaço Escolar. In: RODRIGUES, A.;
BARRETO, M. A. S. C.. Currículos, gêneros e sexualidades. ES: Edufes: 2013.
BARROSO, João. Cultura, Cultura Escolar,
Cultura de Escola. Unesp/UNIVESP, 1ª Edição, V. 1, 2013.
BITTENCOURT; Circe Maria F. Ensino de
História: Fundamentos e Métodos. São Paulo. Ed Cortez, 2004. Pág. 325-350.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio
de Janeiro: Edições Graal, 1979.
MISTURA, Letícia; CAIMI, Flávia Eloisa. O
(não) lugar da mulher no livro didático de história: um estudo longitudinal
sobre relações de gênero e livros escolares (1910-2010). Aedos. Porto Alegre,
v. 7, n. 16, p. 229-246, jul. 2015.
COLLING, Ana Maria; TEDESCHI, Losandro
Antonio. O Ensino da História e os estudos de gênero na historiografia
brasileira. História e Perspectivas. Uberlândia, n. 53: 295-314, jan./jun.
2015.
SCOTT, Joan Wallach. “Gênero: uma categoria
útil de análise histórica”. Educação &
Realidade. Porto Alegre, vol. 20, nº 2, jul./dez. 1995, pp. 71-99.
SCOTT, Joan Wallach. “Prefácio.” In: Gender and politics of history. Columbia
University Press, N.Y., 1988. Tradução de Mariza
Corrêa. In: Cadernos Pagu (3), 1994
Apenas minha percepção acerca do importante trabalho no que se refere ao currículo oculto e interseccionalidade: o currículo oculto é resultado da cultura da sociedade de maneira geral. Então, uma vez que a sociedade banaliza narrativas racistas, machistas e/ ou sexistas, tais hábitos são refletidos informalmente na educação escolar básica. Quando esse tipo de análise é transposta para comunidades marginalizadas, as questões como raça e classe adquirem a mesma relevância, e são nesses contextos que a importância de se compreender as interseccionalidades evidenciam-se.
ResponderExcluirCaio Cesar Honório Moreira
Bom dia, Caio.
ExcluirAgradeço o comentário.
Realmente, os hábitos de uma sociedade são refletidos informalmente na escola, e evidenciam-se nas comunidades marginalizadas. Concordo com você. Por isso a importância dessas discussões interseccionais principalmente nas escolas públicas.
Obrigada!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBoa tarde!
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho.
ao realizar a leitura me surgiu uma dúvida: você entrevistou professores vinculados à disciplina de História, Artes, Geografia e Pedagogia. Qual foi o critério? Aproximação ou inserção no campo das "humanidades'? Além disso, entendi que as respostas foram muito próximas... há algumas características em comum entre os professores (idade, gênero, ano de formação, instituição em que foram formados, etc.) que possam explicar a percepção semelhante entre eles?
Bruna Alves Lopes
Bom dia, Bruna!
ExcluirAgradeço a leitura e o comentário.
Como foi um trabalho de graduação, o objetivo destas entrevistas foi fazer apenas uma “aproximação” com o ambiente escolar relacionando com alguns eixos temáticos, no meu caso, estudos de gênero. Havia por exemplo, democracia e ditadura, movimentos trabalhistas, movimento negro...
Os professores foram escolhidos sim com o critério de aproximação no campo das humanidades, no qual estão mais “propensos” a debater assuntos relacionados com os estudos de gênero. A amostra foi extremamente pequena, foi realmente um trabalho mais para levantar questionamentos do que para respondê-los.
Sobre as características dos professores, nem todos quiseram se identificar. Porém das seis entrevistas, quatro se identificaram parcialmente. São 4 mulheres, formadas nos anos 1992, 1994 e duas em 2006. As quatro possuem pelo menos 1 especialização, e uma delas também possui o título de mestrado. São apenas essas as informações que eu tenho. Acho que o fato de serem mulheres, formadas a partir dos anos 90, e que tenham continuado a sua formação acadêmica de uma forma ou de outra, possam ser fatores para a percepção semelhante nas respostas.
Muito obrigada novamente,
abraço.
Boa noite! Tive que enviar a pergunta novamente porque não assinei logo abaixo dela.
ResponderExcluirApós a análise dos dados colhidos a partir das cinco perguntas é possível dizer qual a principal diferença da compreensão dos estudos gêneros na Educação Básica entre professores e professoras?
HÉLIO SECRETÁRIO DOS SANTOS
Bom dia, Hélio.
ExcluirAgradeço a leitura e o comentário.
De acordo com os dados colhidos (de uma amostra muito pequena, diga-se de passagem) o que pude perceber é que todos tem uma clara compreensão do que se trata os estudos de gênero. Porém, a única diferença que notei nas respostas, é que os professores de artes e geografia responderam que não há discussões sobre mulheres nos seus livros didáticos, diferente das professoras de história, ou da pedagoga, que também citou um livro de história, e que relataram haver, nem que sejam linhas, colocando o papel da mulher em algum assunto.
Obrigada!
Obrigada pelo texto brilhante, uma discussão muito pertinente,gostaria de saber como foi a recepção que tiver da instituição de ensino,quando essa abordada sobre a possibilidade da pesquisa relatada,bem como se sentiram de fato verdade nas respostas dadas pelos professores,houve sondagem com os alunos para comprovação se de fato esse assunto é abordado de forma confortável e com um mínimo de domínio dos professores? Ou são reticentes apenas respondendo alguma pergunta se tirar proveito do momento é levar k tema a uma problemática é reflexão mais profunda?
ResponderExcluirLilian Daiane Both
Olá, gostei muito do seu texto e a discussão sobre a cultura escolar.
ResponderExcluirGostaria de perguntar como considera que conteúdos sobre estudos de gênero e história das mulheres fossem abordados, visto que muitas vezes os professores reconhecem que tais assuntos são importantes e deveriam ser discutidos, mas ao mesmo tempo não possuem recursos para abordar esses assuntos. Além disso, não seria mais bacana que esses conteúdos fizessem parte do que já é trabalhado normalmente, ao invés de ser tratado como um assunto a parte?
Isabelly Pietrzaki Pereira