Vanessa Cristina Chucailo


PSICOPATOLOGIAS DO SEXO: AUGUST FOREL E AS PERVERSÕES DO DESEJO SEXUAL



Ao longo da história, as sociedades foram criando regras e princípios que regulassem, ou ao menos orientassem a vida social dos grupos. O corpo se encontra no centro de toda essa dinâmica social e cultural. A cultura relaciona-se ao corpo a fim de modelá-lo e socializá-lo a partir de suas regras e normas [Marzano-Parisoli, 2004]. Ele sempre foi alvo e reflexo de pressões e múltiplas transformações fundadas em valores e crenças promulgadas pelas sociedades ao longo dos séculos.

A ciência médica passou a oferecer um novo olhar sobre o corpo, não apenas para medicalizar em caso de doenças, mas promulgando regras de comportamento, censurando prazeres e envolvendo o cotidiano em uma rede de conselhos de moderação. Especialmente a partir do século XIX, o prazer sexual passou a tornar-se patológico [Laqueur, 2001], embora Foucault [1997] aponte que desde o século XVIII, a psquiatrização do prazer perverso já era alvo de uma normalização e patologização dentro do que ele vai chamar de dispositivo de sexualidade.

A medicalização dos comportamentos e hábitos sexuais enquanto doença passou de um comportamento desviante para uma patologia perversa, tendo seu auge em fins do século XIX sob a influência das obras de Von Krafft-Ebing e Havellock Ellis, e por Freud, já no início do século XX. [Huertas, 2017]

A patologia passou a ser utilizada como explicação para alterações fisiológicas e/ou psicológicas dos hábitos sexuais tidos como “normais”. Um comportamento sexual que objetiva o prazer, sem a intensão ou possibilidade de reprodução, isto é, fora de uma norma moral instituída para os corpos sexuados, passou a ser considerado como perverso. [Huertas, 2017]

O indivíduo “perverso sexualmente” passa a ser visto como um doente, e não apenas um transgressor das normas morais impostas ao corpo. A psiquiatria, através dessa nova ordem da ciência médica preocupada com a medicalização do sexo, passa a explicar esses sujeitos que não se enquadram a essa normatização em relação à sexualidade, como psicologicamente doentes e pervertidos. O cérebro passou a ser apontado como o principal responsável pelas patologias sexuais.

August Forel e as patologias sexuais
Embora fascinado pela vida dos insetos revelando-se um grande entomologista, Auguste-Henri Forel [1848-1931] escolheu a medicina, em especial a neuropsiquiatria, para ganhar sua vida. Sempre muito intrigado com a mente e a dualidade do corpo, em seus escritos mais tardios ele buscou resolver a relação entre a fisiologia e a psicologia do cérebro [Parent, 2003].

Sua obra La question sexualle ficou internacionalmente conhecida. Foi traduzida em diversas línguas e utilizada como manual para educação sexual, pois forneceu uma primeira perspectiva tanto biológica quanto sociológica a respeitos das questões sexuais.

No capítulo VIII do livro, Forel apresenta a discussão sobre a patologia sexual, indicando aos leitores, logo no primeiro parágrafo, a obra de Von Krafft-Ebbing, Psychopathia sexual, como uma referência para uma discussão mais abrangente sobre a temática, pois deixa claro que não pretende estender ou aprofundar o debate sobre perversões do desejo sexual [Forel, 1929]. Mas destaco que esse capítulo da obra de Forel traz alguns pontos interessantes para analisar sua perspectiva a respeito das patologias sexuais, enquanto reflexo das discussões médicas e científicas sobre essas questões em fins do século XIX e início do XX.

Para August Forel [1929, p. 202]: “O cérebro é o verdadeiro domínio de quase todas as anomalias”, ou seja, para ele as patologias sexuais, quase que exclusivamente, tem suas raízes na constituição mental ou nas disposições hereditárias do cérebro. O comportamento perverso passa a ser justificado não apenas pelo componente fisiológico do corpo, mas especialmente pelo seu componente psicológico, e consequentemente, não podem ser tratadas pelos médicos por meio de medicamentos comuns.

Para Forel a psicopatologia sexual é limitada pelos domínios do desejo sexual, e pode ser classificada entre anomalias sexuais hereditárias ou congênitas e anomalias adquiridas através de hábitos viciosos. Krafft-Ebing diz que os vícios sexuais adquiridos são muito mais estigmatizados, mas ressalta que essa distinção entre as anomalias hereditárias e adquiridas é algo relativo e gradual, não podendo colocá-las em oposição [Krafft-Ebing apud Forel, 1929]. Segundo esses autores, no caso de uma disposição hereditária, por exemplo, a patologia pode se manifestar ou permanecer latente, ou até mesmo extinguir-se. Forel chega a defender que mesmo indivíduos com condutas sexuais viciosas não devem ser apontados “como o produto de uma vontade livre, pervertida ou má” [1929, p. 213], mas como resultado de uma má disposição hereditária, desenvolvida provavelmente pela influência de maus costumes e do meio. Tal posicionamento demonstra a necessidade constante de tratar dessas pessoas enquanto doentes, e para o médico, as doenças do cérebro são a fonte dos vícios.

Forel segue o capítulo listando as principais psicopatologias sexuais, entre elas impotência sexual, anestesia sexual, hiperestesia sexual, masturbação ou onanismo, paradoxismo sexual, e as perversões do desejo sexual, definida por ele em sua obra como “desejo sexual provocado por objetos inadequados”. [1929, p. 230]

Para falar dessas perversões, o autor utilizou-se das subdivisões feitas por Krafft-Ebing: I. desejo sexual perverso, II. inversão sexual ou amor homossexual, III. desejo sexual tendo por objeto crianças e IV. desejo sexual tendo por objeto animais.

O desejo sexual perverso quase sempre tem por objeto o sexo oposto, e é apresentado por Forel em três categorias. A primeira delas é a algolagnia, ou seja, o prazer obtido pela dor. Ela pode se manifestar de forma ativa, no caso do sadismo [infligindo dor a outrem] e de forma passiva, no caso do masoquismo [excitação pela humilhação, submissão ou dor infligida ao próprio indivíduo]. O segundo desejo perverso é o fetichismo, descrito pelo médico como “sensações voluptuosas provocadas pelo contato ou pela simples imagem de certas partes do corpo ou do vestuário da mulher” [1929, p. 235]. Forel ressalta que o fetichista não é aquele que excita com partes do corpo ou situações que normalmente inspiram o desejo sexual, como os seios, os órgão sexuais, o rosto, o cheiro ou a nudez, mas sim, um ser patológico que tem seu desejo conectado essencialmente a certos objetos como lenços, luvas, botinhas, ou características de cabelo, mãos, pés, ou até mesmo certas deformidades físicas. O terceiro e último desejo sexual perverso nesta subdivisão, é o exibicionismo cujo desejo sexual consiste em se masturbar na presença de outras pessoas do sexo contrário. Forel cita nesta categoria também os voyeurs, pessoas que se excitam observando o ato sexual de outros. [1929]

De todas as “perversões”, a chamada “inversão sexual ou amor homossexual”, seja a mais conhecida, abordada e estigmatizada pelos médicos e intelectuais do período. É evidente a estigmatização da homossexualidade na própria descrição de Forel quando ele ressalta que, embora as perversões citadas anteriormente possam parecer espantosas, absurdas e patológicas, elas ao menos derivam de certa ordem normal entre os sexos, isto é, entre sexos opostos. Já no caso da inversão sexual ou do amor homossexual, trata-se do desejo sexual pelo mesmo sexo, ou seja, de um homem por outro homem, ou de uma mulher por outra mulher. [1929] 

Embora muitos médicos e intelectuais do período defendessem que os homossexuais constituem uma variedade de homens normais, para Forel o amor homossexual no homem não é algo que se possa chamar de “normal”, pois se trata de um desejo sexual completamente desviado do seu verdadeiro fim, a procriação. [1929]

Destaco que tal posicionamento é importante para revelar o pensamento de alguns intelectuais da época, bem como as ideias e as concepções a respeito das questões que envolviam a sexualidade. É evidente que para Forel a sexualidade deve ser controlada e medicalizada, e o sexo deve obedecer apenas aos preceitos biológicos da fecundação.

O amor homossexual é, para Forel, ordinariamente patológico e quase todos os “invertidos” são em graus, mais ou menos acentuados, psicopatas ou neuróticos. Ele também atribui como fator psicopatológico a essa perversão, a hereditariedade. Ou seja, uma predisposição genética ou hereditária despertada por situações ou traumas cotidianos. Existem então para esse médico dois tipos de invertidos: aqueles que se entregam ao vício, descritos como cínicos e debochados que pouco se importam com as opiniões alheias sobre sua condição, e aqueles que, mesmo sentindo tais “desejos doentios” optam por reprimi-los e escondê-los. Segundo ele, esses últimos invertidos, alguns “honestos” e “de alta moralidade e inteligência”, que a todo custo recusavam ceder às perversões dos seus desejos sexuais, muitas vezes recorriam ao suicídio como uma tentativa de combater o desejo tido por eles como doentio e desonroso [Forel, 1929, p. 241]. É interessante observar que para Forel, os indivíduos que recorrem a medidas trágicas, como o suicídio para não ceder aos desejos sexuais, merecem piedade e respeito, pois são vítimas de uma patologia que afeta tanto sua vida sexual quanto social.

É pertinente destacar que atualmente, muitas pesquisas revelam que jovens homossexuais tem uma maior tendência de morte por suicídio, se comparados com a população cis e heterossexual [Moia, 2018]. Isso definitivamente não é algo “honroso” atualmente, mas um dado preocupante e triste, que merece atenção e cuidados.

O amor sexual aparece em fins do século XIX como uma perversão patológica, mas desde que não atacasse menores, mulheres e alienados, poderia ser tida como inocente e muito menos nociva do que a prostituição, pois não produzia descendentes, e consequentemente, não perpetuaria tal “degeneração”. Porém, segundo Forel, esse quadro pode ser alterado quando o “invertido” ataca menores, ou quando seus desejos de manifestam juntamente de outras perversões sexuais, como o sadismo por exemplo. [1929].

Quanto ao amor homossexual feminino, o médico explica que não é uma inversão rara, apenas mais discreta se comparada com a inversão masculina, sendo que o amor entre mulheres também pode ser descrito como lésbico ou safismo, e os desejos sexuais se manifestam pela masturbação mútua e sexo oral. [Forel, 1929].

Forel descreve essas “mulheres invertidas” como masculinas, pois gostam de se vestir como homens, apreciam esportes masculinos, usam penteados masculinos e tem prazer em ocupações masculinas. [1929].

Destaco que essas falas são importantes para revelar algumas construções de gênero do período, ou seja, toda uma gama de elementos simbólicos que descrevem ou determinam o lugar, os comportamentos, os modos e os papeis esperados das mulheres, e dos homens na sociedade.

Além disso, Forel aponta outra característica tida como “própria da mulher” no caso da inversão feminina, que é o sentimento de simpatia, carícias e envolvimento emocional.  Ele explica que nos homens, qualquer carícia sensual pode se caracterizar como suspeita de inversão; o homem “normal” não sente desejo de beijar ou acariciar outro homem, muito menos de ter relações sexuais com ele, pois sabe separar nitidamente a simpatia da sensação ou estímulo sexual. Já na mulher “normal”, os sentimentos de simpatia exaltada de uma “invertida” podem facilmente provocar o desejo de beijar, acariciar, abraçar, dando a essas mulheres um certo prazer sensual. Ou seja, a exaltação física relaciona-se diretamente ao sentimento de simpatia, não podendo ser separados [Forel, 1929]. Para ele, portanto, a mulher tem uma “tendência” devido ao seu gênero, de ceder e se entregar mais facilmente aos desejos e paixões, do que os homens.

Evidentemente essa é mais uma demonstração de como as relações de gênero foi construída socialmente e culturalmente ao longo dos séculos, “determinando” as funções e os papeis esperados para cada sexo.

O desejo sexual tendo por objeto crianças é uma questão, segundo Forel, muito debatida no período. Discutia-se essencialmente, se tal “desejo sexual” pode ser caracterizado enquanto perversão, uma vez que muitos casos em que os abusos e atentados cometidos contra crianças eram efeitos da demência senil ou do abuso da inocência para satisfação do desejo sexual “normal”, isto é, aqueles que abusavam de crianças, também eram capazes de manter relações sexuais com mulheres. [Forel, 1929].

Forel classifica o desejo sexual por crianças como uma categoria de perversão hereditária, propondo o uso do termo pederose, “uma vez que o de pederastia se aplica ao coito pelo ânus de homem com homem, quaisquer que sejam as causas que levem a isto” [1929, p. 251], e a pederose pode ou não se combinar com a inversão. Krafft-Ebing não acredita na categoria de pederose, preferindo chamar tal perversão de “pedofilia erótica”.

Por fim, Forel discute o desejo sexual tendo animais por objeto. Ele destaca que o desejo sexual humano exclusivamente por animais não é algo frequente, e defende que a cópula entre humanos e animais geralmente se justifica pela falta de oportunidade de uma satisfação sexual normal, afetando tanto homens, quanto mulheres [1929]. Desde que tal perversão não resulte em “crueldade ou tortura”, especialmente aos animais menores, Forel considera tal patologia como “uma das mais inocentes” [1929, p. 252]. Ele explica que foi a imaginação humana que estigmatizou tal ato do ponto de vista moral, considerando-o crime. Mas para ele, desde que praticada com animais maiores, tal perversão não causa prejuízo nem ao animal, nem a terceiros.

Essas foram algumas das perversões sexuais descritas por Forel em sua obra “A questão sexual” [1929]. Ele esclarece que existem inúmeras outras perversões, mas optei por apresentar e descrever essas como principais.

Considerações finais
Em fins do século XIX e início do XX, a medicina preocupou-se em medicalizar e orientar a sexualidade das pessoas com a desculpa da manutenção da higiene e da moral dos indivíduos e das famílias.

Falar sobre as questões sexuais não implicava necessariamente em uma liberdade sexual, pois os discursos conservadores em relação ao sexo se faziam presentes a todo instante, nas falas de médicos, juízes, políticos e intelectuais do período.

Consequentemente em nome de uma moral civilizatória, esses discursos acabaram recaindo sobre o corpo, delimitando uma “normalidade” e uma “anormalidade” em relação às funções sexuais. A sexualidade e suas formas de manifestações passaram então a ser objeto de intervenção desses múltiplos saberes, especialmente das práticas psiquiátricas, revelando o pensamento e os discursos de uma época passada, mas que não me surpreendem quando, atualmente, me deparo com defensores da “cura gay”.

Mas esse é um outro debate!

Referências
Vanessa Cristina Chucailo é doutoranda em História pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro [Unirio] e bolsista CAPES.

FOREL, Auguste. A questão sexual. 4ª ed. São Paulo: Editora Nacional, 1929.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1997.
HUERTAS, Rafael. El concepto de perversión sexual en la medicina positivista. In: HUERTAS, Rafael. Outra Historia para outra psiquiatria. Madri: Xoroi Edicions, 2017.
LAQUEUR, Thomas. Inventando o sexo. Corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
MARZANO-PARISOLI, Maria Michela. Pensar o corpo. Petrópolis: Vozes: 2004.
MOIA, Luciano. Risco de suicídio triplicado. O que fazer para os jovens homossexuais?, 2018. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/584639-risco-de-suicidio-triplicado-o-que-fazer-para-os-jovens-homossexuais
PARENT, André. “Auguste Forel on Ants and Neurology” in The Canadian Journal  of Neurological Sciences. v. 30, n. 3, august 2003, p. 284-291.

4 comentários:

  1. Olá Vanessa. Parabéns pelo texto. Achei bem interessante a problematização da perversão sexual. Sei que não é o caso do texto, mas queria te provocar da seguinte forma: seria possível na sua opinião pensar o tema no Ensino de História? Como seria possível discutir a questão, ou através de que meandros, seria possível estabelecer um diálogo em sala de aula?

    Azemar dos Santos Soares Júnior

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  2. Olá Azemar, agradeço pela leitura e especialmente pela “provocação”, muito pertinente por sinal.
    Então vamos lá: penso que um debate ou diálogo sobre “perversões sexuais” pode perfeitamente ser incluído em sala de aulas nas disciplinas de história sim, introduzido e contextualizado em diferentes momentos junto dos/as alunos/as, especialmente no que corresponde aos debates sobre gênero e sexualidade.

    Acredito que esses temas transversais precisam e podem ser evidenciados durantes as aulas sem necessariamente “fugir” dos temas “tradicionais” do currículo de história, por exemplo sobre o nazismo e a perseguição das pessoas consideradas “pervertidas sexualmente”; ou então na Era Vargas, quando se falava da construção da Nação e a necessidade de indivíduos fortes e saudáveis, a questão do controle da sexualidade também pode se fazer presente no debate. Na Antiguidade, quando se fala sobre o amor entre iguais, a sodomia não era tida como “perversão”, diferentemente de outros discursos ao longo da história. Como isso evoluiu? Como se deram essas mudanças de pensamentos? Como essas sexualidades foram sendo vivenciadas ao longo dos tempos? Tudo isso pode ser trabalhado em sala de aula. Eu entendo que é importante aproveitar esses ganchos que a própria história nos dá para inserir esses debates em sala.

    Novamente, obrigada pela sua contribuição ao debate.
    Vanessa.

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  3. Olá! Queria elogiar pelo excelente trabalho, gostei da temática por me fazer questionar muitas questões presentes no nosso cotidiano. Podemos ver nitidamente que o conservadorismo ultrapassado ainda é muito presente em nossa sociedade, com isso, como podemos levar a educação sexual, quebrando essa ideia de “normalidade” apenas para o grupo cis e heterossexual e desconstruindo preconceitos e homofobias dentro da sala de aula?
    Tífanne do Nascimento Araújo

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    1. Olá Tifanne, obrigada pela leitura.

      Existem inúmeras formas de levar os debates sobre gênero, sexualidades e homofobia para a sala de aula. Atualmente penso que já estamos ultrapassando essa barreira no sentido da "falta de material". Existem inúmeros textos didáticos, modelos de oficinas, planos de aula, materiais expositivos, filmes, desenhos, entre outros para levar esse debate para a sala de aula. O interesse precisa partir do professor também. Nas aulas de história existem inúmeras oportunidades de trabalhar com essas temáticas sem fugir do conteúdo. Tive oportunidade de trabalhar por dois anos em um projeto na qual trabalhamos essas temáticas com estudantes de EJA, e como produto final do projeto elaboramos e publicamos dois livros, um em especial é um material didático para trabalhar em sala de aula. Você pode baixá-lo nesse link https://drive.google.com/file/d/0B2WV50-h_2OqNDB4WDE1Tk5qWUE/view

      Não podemos deixar que o "conservadorismo" nos cegue diante das injustiças e das violências, por isso é tão importante nos questionarmos diariamente.
      Espero ter ajudado,
      Abraços
      Vanessa Cristina Chucailo

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